Guilherme saiu barato? Por quê?

Vinícius Dias

Em março de 2011, Guilherme chegou ao Atlético como presente no 103º aniversário. Na época, o clube pagou R$ 14,1 milhões ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Quatro anos depois, com Copa Libertadores, Copa do Brasil, Recopa e três Mineiros no currículo, o meia-atacante deixa time o mineiro rumo ao mexicano Cruz Azul. Por US$ 750 mil, quase R$ 2,4 milhões. Há quem julgue o valor baixo e questione: por quê?

A resposta passa pelo longo processo de renovação finalizado em março passado. A intenção do armador era acertar um novo contrato por, pelo menos, três anos. A cúpula atleticana propôs vínculo até dezembro, com vencimentos na casa de R$ 300 mil. A contrapartida exigida pelo staff de Guilherme foi a fixação de uma multa baixa para liberação para o exterior após a participação na Libertadores.

Guilherme deu adeus à Cidade do Galo
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

Desde a semana passada, quando o time mexicano oficializou a proposta, um dos representantes do jogador se reuniu por pelo menos duas vezes com Eduardo Maluf. O diretor de futebol do Atlético chegou a cogitar a extensão do vínculo. Pesou a decisão de Guilherme, que vai assinar pelos próximos três anos com o Cruz Azul, faturando mais de US$ 2 milhões a cada temporada.

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