Copa avança, seleção regride

Vinícius Dias

44 gols em 17 partidas - incluído Brasil x México, jogo de abertura da 2ª rodada. A 1ª rodada da Copa do Mundo foi encerrada nessa terça, com o empate, por 1 a 1, entre Rússia e Coreia do Sul. Do show germânico ao vexame espanhol, ficou a certeza de que (entre um erro aqui, outro ali) o Brasil vem superando as expectativas na organização do Mundial. Ótimas partidas, em estádios à altura da competição e, em especial, com plateias super animadas.

Neymar: oásis de criatividade na seleção
(Créditos: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

Em campo, no entanto, a seleção ainda não convence. Diante da Croácia, apesar da tarde inspirada da dupla Oscar e Neymar, a arbitragem teve um papel decisivo na vitória por 3 a 1. Ontem, ante o México, uma regressão inexplicável. Passes errados, um dia em que nada funcionou e um empate por 0 a 0. As laterais preocupam. Meio e ataque alternam maus e ótimos momentos. Júlio César, até aqui, não compromete. E a dupla de zaga vai muito bem, obrigado!

Nota dez da Copa!

À classe de Pirlo, na vitória italiana ante a Inglaterra, por 2 a 1. A Neymar, que não sentiu o peso da estreia com a mágica dez da seleção canarinho: anotou dois gols e foi um dos destaques na vitória (contestável) frente à Croácia, por 3 a 1. Ao civismo dos nipônicos, que recolheram os resíduos deixados nas arquibancadas da Arena Pernambuco - no gramado, porém, deu Costa do Marfim.

Laranja vingadora

Desta vez, Robben não sucumbiu perante Casillas. Desta vez, Van Persie assumiu o posto de protagonista. Cada um deles anotou duas vezes, De Vrij fez o outro. Antes, de pênalti, Xabi Alonso havia inaugurado o placar. Quatro anos depois, a Holanda - dona do melhor futebol desta Copa - se agigantou ante a Espanha, sua algoz em 2010. Foi a pior derrota de uma seleção no ano em que defende o título: 5 a 1. A vingança é, de fato, um prato que se come frio.

'Malvada' favorita

Pepe expulso, Fábio Coentrão lesionado, Cristiano Ronaldo longe de seus melhores dias. Definitivamente, a segunda-feira não era de Portugal. Mais do que isso: foi de Thomas Müller. O centroavante do Bayern de Munique marcou três vezes - chegou, aos 24 anos, a oito gols em sete jogos de Copas do Mundo. Hummels completou o placar. A Alemanha homenageou Schumacher - que saiu do coma - e pisou no acelerador em busca do tão sonhado tetra mundial.

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