O caminho em busca do bi

Tiago de Melo

A saída de Cuca, a chegada de Paulo Autuori, a derrota na semifinal do Mundial e o início titubeante na temporada deixaram o torcedor atleticano ressabiado. Contudo, há boas notícias. Uma delas, a de que o clube tem pela frente uma chave bastante acessível nesta fase de grupos da Copa Libertadores.

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Clube tradicional do Paraguai, o Nacional passou 63 anos sem conquistar um título nacional, disputando várias vezes a segunda divisão. Porém, em 2009, os tricolores reencontraram o rumo das conquistas, e repetiram a dose em 2011 para se consagrarem com a conquista do Apertura 2013. Assim, o Atlético terá pela frente o atual campeão paraguaio.

Nacional festejou o Apertura 2013
(Créditos: Club Nacional/Divulgação)

Na campanha do Apertura, o "Nacional Querido" assumiu a liderança da classificação na sétima das 22 rodadas e não largou mais. Ao fim, teve a impressionante marca de 15 vitórias, terminando seis pontos à frente do Guaraní, que foi vice-campeão. Teve ainda o ataque mais positivo, com 38 gols no torneio.

Destaque no comando...

Mas a equipe não é exatamente poderosa. Não possui grandes estrelas. O grande destaque é o jovem treinador Gustavo Morinigo, de 37 anos, que em seu primeiro trabalho já se projeta como possível grande técnico. O clube ainda vendeu o jovem defensor Pérez para o Sporting, de Portugal. Pode sonhar em chegar aos mata-matas, porém dificilmente irá longe na competição.

Mendez: ex-atleticano no Santa Fé
(Créditos: C.I. Santa Fé/Divulgação)

O adversário mais difícil para o Galo deve ser o Santa Fé. E não apenas pela altitude de Bogotá. Os cardenales possuem uma equipe experiente, com jogadores "rodados", tais como os meio-campistas Édison Mendez, equatoriano que passou pelo Atlético em 2010, e Omar Pérez, argentino revelado pelo Boca Juniors.

Talento à moda Colômbia

No ataque, como é comum nas equipes colombianas, também há muito talento. Há diversos jogadores que merecem destaque, como Jonathan Copete, que retorna após passagem frustrada pelo Vélez Sarsfield, e os experientes Wilder Medina e Sergio Herrera, além de Jefferson Cuero.

Venezuelanos tentam surpreender
(Créditos: Zamora F.C./Divulgação)

Completa a chave o Zamora. Mais uma vez os venezuelanos chegam como completos figurantes. Para o blanquinegro, participar do torneio já é uma grande vitória. A equipe pode até complicar seus rivais nas partidas em casa, mas dificilmente será uma pedra real no sapato atleticano.

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